Devaneios de um amor (im)possível

Reencontrei-a na porta da minha antiga igreja, parei para conversar com meu amigo e vi-a, linda de vestido vermelho, cabelo liso com aquele sorriso conquistador ao mesmo tempo tímido, olhava para mim às vezes sem jeito, isso me encantou, que olhar que me desafiava a imaginar o que passava em sua mente, perturbava a minha alma, meu espirito investigar dos pensamentos e as atitudes humanas, e eu retribuía aquele olhar, mas de uma forma mais avassaladora, encarava, até de um modo constrangedor, pois meu olhar era como uma faca afiada que perfurava com facilidade a alma das pessoas, um olhar penetrador, que punha respeito e medo ao mesmo tempo.

Aproximei-me e disse um oi, sabia que estava na hora de ter um contato direto, foi respondido com um oi, aquele oi... Aquele oi foi à porta da minha perdição, o início de um drama que perduraria até nos dias atuais. Conversamos por alguns minutos pedi o seu telefone ou algum meio que pudéssemos continuar nossas conversas, não podia seus pais eram controladores em hipótese alguma ela deveria papear de forma diferente com qualquer homem, mas uma vez os pensamentos borbulhavam em minha mente, por que não pode conversar? O que houve de tão terrível para que isso não ocorresse? Serão seus progenitores tão cuidadosos ao ponto de limitar sua filha? Algo já me dizia que deveria ter me afastado seguir meu destino, meu rumo sem ficar com outra pessoa, pois era isso que estava na minha mente: Ficar só.

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